segunda-feira, 25 de abril de 2011

Alexandre, o Grande

Alexandre, o grande, estava destinado a grandeza quase desde o momento que nasceu em 356 a.C no palicio de Pela, Macedonia..
Embora a data exata do seu nascimento nco seja confirmada (20 de julho é a mais aceita), as lendas contam que nesse dia o templo de Artemisa se incendiou — Um sinal de que Alexandre cresceria para a grandeza.
Filho do rei Filipe II e da rainha Olímpia, princesa do Epiro, cedo se destacou como um rapaz inteligente e intrépido.
Alexandre, o Grande. Este mosaico, encontrado em Pompéia, foi feito em 310 a.C.
Alexandre, o Grande. Este mosaico, encontrado em Pompéia, foi feito em 310 a.C.

CURIOSIDADES

Quando tinha 13 anos, seu pai incumbiu um dos homens mais sibios da sua época, Aristóteles, de educi-lo. Alexandre aprendeu as mais variadas disciplinas: retórica, política, matemitica, cizncias físicas e naturais, medicina e geografia, ao mesmo tempo em que se interessava pela história grega e pela obra de autores como Eurípides e Píndaro. Também se distinguiu nas artes marciais e na doma de cavalos, de tal forma que em poucas horas dominou Bucéfalo, que viria a ser sua inseparivel montaria.
O jovem príncipe também gostava particularmente os trabalhos de Homero. De fato, ele adorava tanto a Ilíada que adotou Aquiles como seu exemplo de vida.
Apesar do apelido dado por causa da grandeza de suas conquistas, media apenas 1,52m.
Tendo por mce uma princesa epirana, Alexandre acreditava ser descendente de Aquiles que foi cultuado como um deus e um dos grandes personagens da batalha em Tróia. Segundo a lenda, Aquiles foi atingido no calcanhar por uma traieoeira flecha disparada pelo amante de Helena, Piris - também conhecido pelo nome de Alexandre.
Com apenas 16 anos, ji se encarregava das colonias quando o Rei Filipe estava de viagem. Nesta mesma época, fundou sua própria colonia, Alexandroupolis.
Na arte da guerra recebeu lieões do pai, militar experiente e corajoso, que lhe transmitiu conhecimentos de estratégia e lhe inculcou dotes de comando. O enérgico e bravo jovem teve oportunidade de demonstrar seu valor aos 18 anos, quando, no comando de um esquadrco de cavalaria, venceu o batalhco sagrado de Tebas na batalha de Queronéia em 338 a. C. Alexandre destaca-se nesta batalha, comandando a cavalaria Macedonia.
Em 337 a.C. Filipe II casou-se com uma jovem chamada Cleópatra, sobrinha de Italo, nobre importante macedonio. Olímpia ficou assim preterida e se exilou no Épiro com seu filho Alexandre, pois este entrara em conflito com seu pai. Só em 336 a.C. é que Alexandre se reconciliou com Filipe II e volta a Macedonia
Alexandre tinha uma irmc também chamada Cleópatra (356-308 a.c), filha de Olimpia e do rei Filipe. Ela se casou com o meio irmco de Olímpia, Alexandre de Epiro. Durante as festividades, o pai da noiva foi assassinado.
Em 336 a.C. Filipe foi assassinado por Pausanias, talvez por instigaeco do rei persa, talvez por vinganea de Olímpia. Hi a suspeita de que Alexandre conhecia o plano para eliminar o pai. Pausanias foi capturado e morto imediatamente.
A segunda esposa do pai de Alexandre foi foreada a cometer suicídio e seu filho com Filipe foi morto.
Depois do assassinato de seu pai , Alexandre, com 20 anos, subiu ao trono da Macedonia e se dispos a iniciar a expansco territorial do reino. Para tco irdua empresa contou com poderoso e organizado exército, dividido em infantaria, cuja principal arma era a sarissa (lanea de 5,5 metros de comprimento), miquinas de guerra (como capultas, aríetes e as balistas) e cavalaria, que constituía a base do ataque.

O início das suas conquistas

Imediatamente depois de subir ao trono, Alexandre enfrentou uma sublevaeco de virias cidades gregas asas incursões realizadas no norte de seu reino pelos tricios e ilírios, aos quais logo dominou. Em contrapartida, na Grécia, a cidade de Tebas opos grande resistzncia, o que o obrigou a um violento ataque no qual morreram milhares de tebanos.
Pacificada a Grécia, o jovem rei elaborou seu mais ambicioso projeto: a conquista do império persa, a mais assombrosa campanha da antiguidade.
Em 334 cruzou o Helesponto, Alexandre penetrou na Isia Menor, visitou as ruínas de Tróia, em memória de Aquiles, o seu herói preferido.
Avaneou até o rio Granico, onde enfrentou os persas pela primeira vez e alcaneou importante vitória. Prosseguiu triunfante, arrebatando cidades aos persas, até chegar a Górdia, onde cortou com a espada o "nó górdio", o que, segundo a lenda, lhe assegurava o domínio da Isia.
Ante o irresistível avaneo de Alexandre, o rei dos persas, Dario III, foi a seu encontro. Na batalha de Isso (333) consumou-se a derrota dos persas. A família de Dario - sua mce, sua esposa, duas filhas e um filho - cai prisioneira de Alexandre, assim como o enorme tesouro que o rei persa levara para Damasco. Alexandre trata toda família com respeito. Dario foge com o que resta de seu exército. Assim se deu o inicio do ocaso do grande império.
Depois de vencer o rei persa na Isia Menor, Alexandre se empreendeu na conquista das cidades fenícias (332 a. C.). A cidade na ilhota de Tiro se recusou e por isso o rei macedonio assediou-a e comeeou a construir uma ponte flutuante com 60 metros de largura, desde a praia até a ilha. numa distancia de 780 metros. Ele usou os escombros da velha cidade de Tiro, limpando completamente o terreno, para fazer sua "estrada" levando-a até a cidade na ilha de modo que ela é hoje uma península.. Depois de um cerco de sete meses, ele tomou a cidade. Sua fsria contra os tírios foi grande; ele matou 8.000 dos habitantes e vendeu outros 30.000 para a escravidco , inclusive mulheres e crianeas.
A cidade de Gaza, no sul da Palestina, foi a próxima a ser sitiada e cai após 2 meses de cerco. Após essas grandes conquistas o rei macedonio viajou para o Egito com o seu temido exército.
O sonho de Alexandre, de unir a cultura oriental a ocidental, comeeou a concretizar-se. Os detalhes dessa viagem ao Egito , realizada em 331 a.C., foram preservados por Estrabco em sua Geografia. Depois de derrotar Dario III dedicou-se a conquista de todos os portos com importancia estratégica nos litorais da Síria e da Palestina. O passo seguinte foi ocupar o Egito , sob o domínio persa desde 525 a.C., quando o rei Cambises, filho de Ciro o invadiu.
Diferente dos persas, Alexandre fez uma campanha pacífica, sem grandes derramamentos de sangue, encerrada rapidamente quando o sitrapa (governador colonial) persa rendeu-se sem luta em Mznfis. Diz a lenda que o principal objetivo de Alexandre ao invadir o Egito era garantir seu acesso ao oriculo que profetizava em um oisis no interior do Deserto Ocidental. O rei da Macedonia iniciou um processo pessoal de orientalizaeco ao tomar contato com a civilizaeco egípcia. Respeitou os antigos cultos aos deuses egípcios, ao contririo dos antigos reis persas, e até se apresentou no santuirio do oisis de Siwa.

Influencia de Alexandre no Egito

Quando Alexandre, O Grande, entrou no Egito , iniciou-se uma nova dinastia de faraós gregos. A dinastia ptolemaica surgiu após a morte de Alexandre com Ptolomeu I, homem de confianea de Alexandre, sendo o precursor. Essa dinastia que durou 300 anos deu origem a famosa Cleópatra VII que perdeu o poder para os e romanos. Isso fez com que a era dos faraós terminasse no Egito . Os romanos entco ocuparam o Egito , que fez parte do Império do Oriente até a conquista irabe, quando o poder passou aos mamelucos. A expedieco francesa ao Egito , comandada por Napoleco Bonaparte durou de 1798 até 1801. Nessa expedieco foi encontrada a famosa Pedra de Roseta que foi a base para a decifraeco dos Hieróglifos
O Oriculo de Siwa era inspirado no deus Amon-Zeus-Jspiter que manifestava-se através de seus sacerdotes. Derivada do latim orare (“rezar” ou “falar”), a palavra oriculo designa tanto o local onde sco feitas profecias ou adivinhaeões quanto as pessoas que as fazem. Tais pessoas seriam inspiradas por uma entidade identificada com um local definido – como Delfos, na Grécia, ou Siwa, no Egito . Isso porque se acreditava que curas, tratamentos terapzuticos, profecias e adivinhaeões podiam ser induzidos por meio de um processo conhecido como “incubaeco”. Os consulentes eram levados a passar por um retiro no templo do oriculo, meditando e dormindo ali para que mensagens fossem transmitidas pelos deuses através de sonhos ou de visões proporcionadas pelas foreas tectonicas (chtonian), que segundo a mitologia, governam o mundo subterraneo e podem ser invocadas por sacerdotes iniciados nos rituais e encantamentos necessirios.
No caso da visita de Alexandre a Siwa, o procedimento parece ter sido um tanto fora do comum, o que pode ser explicado pela importancia do visitante. Calistenes, historiador oficial da corte Macedonia e sobrinho de Aristóteles, relata que o oriculo funcionava num templo construído sobre uma rocha, denominada por ele de “acrópole”. Ao se aproximar do local, Alexandre foi recebido por sacerdotes enviados para encontrar o rei aos pés da rocha. Ji no interior do templo, foi saudado pelo sumo-sacerdote de o deus Amon- em grego Amun, " o oculto"- em Siwa, que, dirigindo-se a ele (provavelmente em grego, idioma em que nco era fluente), cometeu, segundo Plutarco, um erro de pronsncia, dando a entender que o deus (Jspiter-Amon) acolhera o conquistador macedonio como seu próprio filho. Mestre da propaganda, Alexandre usaria mais tarde o caso como “prova divina” de sua predestinaeco para governar o Egito e unificar Ocidente e Oriente.
Interior do oriculo de Amon
Interior do oriculo de Amon
Junto com um pequeno grupo de acompanhantes, Alexandre postou-se no pitio do templo enquanto era realizada a procissco dedicada a Amon. A imagem do deus foi colocada num barco, carregado nos ombros dos sacerdotes. A descrieco é do arqueólogo egípcio Ahmed Faíhry, tomando como base os relatos clissicos de Plutarco, Arriano e Pausanias. “Mulheres versadas em mssica, jovens e velhas, trajando vestes brancas, daneavam e cantavam. Toda a procissco marchou em torno do pitio do templo, dando virias voltas na presenea de Alexandre e de seus acompanhantes, até que o sumo-sacerdote anunciou que o coraeco do deus estava satisfeito com o ritual. Relutante em fazer perguntas diante de seus acompanhantes, o conquistador macedonio pediu para ficar sozinho com o deus. Foi entco conduzido ao cella (santuirio) do templo, onde estava guardado seu barco sagrado. Depois de passado algum tempo, retornou para juntar-se aos seus amigos, que lhe perguntaram sobre o que havia acontecido e quais eram as respostas do oriculo. O soberano respondeu apenas que tudo havia ocorrido de acordo com suas melhores expectativas. Ele manteve as consultas em segredo absoluto, e ao escrever posteriormente para sua mce, Olímpia, contou ter recebido certas respostas confidenciais do oriculo, que iria comunicar só a ela, pessoalmente, quando voltasse a Macedonia. Mas, depois de visitar Siwa, Alexandre prosseguiu com suas campanhas para conquistar a Isia e nco viveu para reencontrar-se com a mce. Morreu oito anos mais tarde levando o segredo com ele para a tumba.”

Alexandria

Em 332 a.c. Alexandre fundou Alexandria. Após a morte do conquistador, a cidade viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antiguidade, pois li foi criada a maior biblioteca do mundo fundada pelo general e amigo de Alexandre, Ptolomeu I, Essa biblioteca possuía milhares de exemplares, o que atraiu um grande nsmero de pensadores e tornou-se um reduto de alquimista.
Alexandre "o Grande" foi quem teria disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e posteriormente aos Irabes.
Imagem da possível Alexandria
Imagem da possível Alexandria
Depois de submeter a Mesopotamia, Alexandre enfrentou novamente Dario na batalha de Gaugamela (331), cujo resultado determinou a queda definitiva da Pérsia em poder dos macedonios. Dario, que fugiu da batalha, como da vez anterior, foi assassinado pelos próprios persas ( 330). Em regico remota e montanhosa, Persépolis era a sede do governo persa apenas na primavera. O império aquemznida era efetivamente administrado em Susa, na Babilonia, ou em Ecbatana. Isso explica por que os gregos nco conheciam Persépolis até a invasco de Alexandre o Grande, que, no ano 330 a.C., incendiou o palicio de Xerxes, provavelmente isso ocorreu porque a cidade mergulhou numa profunda desordem com os saques realizados pelos seus comandados. Alexandre o Grande foi proclamado rei da Isia e sucessor da dinastia persa. Seu processo de orientalizaeco se acentuou com o uso do selo de Dario, da tiara persa e do cerimonial teocritico da corte oriental. A tendzncia a fusco das duas culturas gerou desconfianeas entre seus lugares-tenentes macedonios e gregos, que temiam um excessivo afastamento dos ideais helznicos por parte de seu monarca.

Os confrontos se sucederam

Alexandre descobriu uma conspiraeco para mati-lo e executou o general Filotas filho de Parmznion velho oficial de seu pai Felipe que também é morto.
Durante uma festa, o oficial Clito, o Negro, que salvara Alexandre virias vezes durante batalhas e serviu a Filipe II , questionou as atitudes orientalizantes e também alegou que Alexandre tudo devia ao seu pai Filipe. Num momento de ira, Alexandre, ofendido e bzbado, empurrou os outros oficiais na sua frente e matou o amigo . Quando finalmente tomou conscizncia de seu ato, o grande conquistador se arrependeu e considerou aquela perda como o maior erro de sua vida.
Em 329 a.C. aconteceu a conquista da Samarcanda, da Bactriana, da Sogdiana (regico onde hoje é o Afeganistco e Turquistco) e a tomada de Maracanda, nos confins orientais do Império Persa. Em Bactros Alexandre casou-se com Roxana, filha do sitrapa da Bactriana derrotado, com quem teve um filho chamado Alexandre IV.
Durante a conjuraeco dos pajens e Alexandre mandou executar Calístenes, sobrinho de Aristóteles, que o acompanhava como historiador.
Ruínas de Persépolis
Ruínas de Persépolis
Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente, nem mesmo por sua marcha prosseguir por uma regico bem desconhecida dos gregos. Para isso entrou em aeco na campanha o grupo de seu estado-maior guarnecido de cientistas, historiadores, cartógrafos, engenheiros e médicos militares.
Em 326 a.c dirigiu suas tropas para a longínqua índia, na qual fundou colonias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala - esta erigida em memória de seu famoso cavalo morto durante o combate contra o rei Poros as margens do rio Hidaspe. Como o rei indiano se rendeu, Alexandre o tratou com respeito e o tornou aliado.
Os macedonios prosseguiram com sua jornada e tiveram o desprazer de se deparar com crocodilos nadando no rio e naquela época só se tinha conhecimento desse “grande lagarto” no rio Nilo... Seri que entco nco foi ficil acreditar, erroneamente, que haviam encontrado a nascente do famoso rio egípcio? O derretimento da neve das gigantescas montanhas, que desce tanto pelo rio Indo quanto pelo Hidaspe explicaria as inundaeões anuais das terras egípcias? Para tirar a dsvida ordenou que seu almirante Nearcos construísse imediatamente uma frota apropriada para uma expedieco, enquanto prosseguia com o restante na sua conquista ao mundo desconhecido.
A chuva dos trópicos havia comeeado, as matas emaranhadas, antes secas transformaram-se em terríveis florestas lamacentas: ji nco podiam mais acender fogo, secar a roupa tco desgastada ou cozinhar. Além disso tinham que enfrentar os insetos sugadores de sangue, os tigres famintos, as cobras venenosas, os elefantes usados como tanques de guerra pelos adversirios indianos...
Pouco tempo depois, ao atingir o rio Hifisis, atual Bias, suas tropas, exaustas por enfrentar a indomivel natureza da regico, se amotinaram. Os homens, representados pelo oficial Coinos, imploraram a volta a Macedonia.
Alexandre, profundamente magoado, foi foreado a regressar a Pérsia, sem antes desbravar a verdadeira índia, nas regiões do Ganges...
326 Alexandre e seu exército descem o Indo, conquistando os povos ferozes que encontram no caminho. Durante a batalha contra os Mallians, uma flecha perfurou o pulmco de Alexandre e enfureceu tanto as tropas que elas entraram na cidade massacrando todos. Alexandre passa quatro dias a beira da morte
325 Chegam a costa do oceano índico. Enquanto uma parte do seu exército voltou, explorando o desconhecido mar, o grande soberano marchou ao longo da costa em direeco a pitria atravessando o deserto de Gedrósia e a Carmania. Nessa caminhada foreada milhares de seus comandados morreram.
Em 324 a.C. Alexandre retornou a Persépolis e a Susa. Celebra-se aí o casamento de Alexandre com Estatira ou Statira, filha de Dario. Seus oficiais e 10 mil soldados gregos casaram-se, no mesmo dia, com mulheres persas. Ji na Babilonia, durante uma festa, o grande conquistador foi acometido por uma febre desconhecida que nenhum de seus médicos soube curar.
Alexandre o Grande morreu na Babilonia, a 13 de junho de 323 a.C., com a idade de 33 anos. O império que com tanto esforeo edificou, e que produziu a harmoniosa unico do Oriente e do Ocidente, comeeou a desmoronar, ji que só um homem com suas qualidades poderia governar território tco amplo e complexo, mescla de povos e culturas muito diferentes.
Mapa das conquistas de Alexandre
Mapa das conquistas de Alexandre
Após a morte de Alexandre (323 a.C.), o império acabou se desagregando, pois as importantes regiões da Pérsia e da índia reconquistaram sua independzncia. Entretanto, as conquistas de Alexandre contribuíram decisivamente para a helenizaeco do Oriente. Denominamos de helenizaeco o processo de difusco da cultura grega nas regiões conquistadas pelo império de Alexandre, promovendo a fusco de elementos da cultura clissica com a cultura oriental. O resultado desta fusco é o surgimento de centros irradiadores da cultura helenística, como a cidade de Alexandria no Egito , local de uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, O Farol de Alexandria. Sua biblioteca, fundada pelo general e amigo de Alexandre, Ptolomeu I, tornou-se um dos mais importantes centros de produeco cultural e constituiu, provavelmente, o maior acervo da Antiguidade, com cerca de 500 mil obras.

Tumba que pode estar escondida

No início de 1995, a arqueóloga grega Liana Souvaltzi anunciou ter encontrado nas imediaeões de Siwa uma sepultura em estilo macedonio, que afirmou ser de Alexandre. A identificaeco teria sido possível graeas a trzs tabletes de pedra com inscrieões, achados no local. Segundo ela, um dos tabletes teria sido escrito por Ptolomeu I, homem de confianea de Alexandre, e precursor da dinastia ptolemaica no Egito que deu origem a famosa Cleópatra VII, e confirmaria uma lenda segundo a qual o conquistador morrera envenenado. Logo em seguida, o ansncio foi desmentido por uma equipe de especialistas do governo grego, liderada pelo secretirio-geral do Ministério da Cultura da Grécia, George Thomas, que visitou o local e afirmou ter dsvida até de que a estrutura escavada pela arqueóloga fosse mesmo uma tumba. Ele levantou a hipótese de que, na verdade, o monumento seria um pequeno templo. Thomas e outros integrantes da equipe oficial disseram que o estilo do complexo nco era macedonio, ao contririo das alegaeões de Liana Souvaltzi, e acrescentaram acreditar que as ruínas eram romanas e pertenciam a um período muito posterior ao de Alexandre e Ptolomeu I.

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