O Templo de Karnak, localizado na margem leste do Nilo, deu o nome às majestosas ruínas de templos que — juntamente com Luxor — formavam antigamente uma parte da famosa Tebas das Mil Portas, capital do Novo Império (1580-1085 a. C.). O grande Templo de Amon, o maior santuário egípcio já construído, foi a obra de muitos faraós. A maioria dos restos visíveis data das dinastias 18 e 19 (1514-1205 a. C.). O templo egípcio sempre foi a casa de deus, e somente no Egito encontramos hoje santuários conservados que datam de mais de cem gerações. Mas cada faraó tinha a ambição de ser o construtor do seu templo, e os mais poderosos não hesitavam em desmontar as construções dos seus antecessores para reutilizar os blocos de pedras lavradas, muitos esculpidos com relevos antigamente coloridos.
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