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segunda-feira, 25 de abril de 2011

ILÍADA

A cólera de Aquiles, como se anuncia desde o primeiro verso, é o motivo central da Ilíada, epopéia do poeta grego Homero, que inicia a literatura narrativa ocidental. Relato de um dos episódios da guerra de Tróia, travada entre gregos e troianos, a ação da Ilíada se situa no nono ano depois do começo da guerra, a qual duraria um ano mais, e abarca no conjunto cerca de 51 dias. O título deriva de Ílion, nome grego de Tróia. O poema é constituído por 15.693 versos, em 24 cantos de extensão variável.
A divisão em cantos foi feita pelos filólogos de Alexandria. A Ilíada narra um drama humano, o do herói Aquiles, filho da deusa Tétis e do mortal Peleu, rei de Ftia, na Tessália, em torno do fim da guerra dos gregos contra Tróia. Segundo a lenda, a guerra foi motivada pelo rapto de Helena, esposa do rei de Esparta, Menelau, por Páris, filho do rei Príamo, de Tróia.
Agamenon, chefe dos exércitos gregos, arrebatara a Aquiles, o mais valoroso dos guerreiros gregos, sua cativa Briseide. Em protesto, Aquiles retirou-se para o acampamento com seus guerreiros, e recusou-se a entrar em combate.
É nesse momento que tem início a Ilíada, com o verso "Canto, ó deusa, a cólera de Aquiles". Para apaziguar Aquiles, Agamenon envia-lhe mensageiros, com o pedido de que entre na luta. Aquiles recusa-se e Agamenon com seus homens entram no combate.
Os troianos tomam de assalto as muralhas gregas e chegam até os navios. Aquiles concorda em emprestar a armadura a seu amigo Pátroclo, que repele os troianos mas é morto por Heitor. Cheio de dor pela morte do amigo, Aquiles esquece a divergência com os gregos e investe contra os troianos, vestido com uma armadura feita por Hefesto, deus das forjas. Consegue fazer recuar para dentro dos muros da cidade todos os troianos, menos Heitor, que o enfrenta, mas aterrorizado pela fúria de Aquiles, tenta fugir.
Aquiles o persegue e finalmente atravessa-lhe com a lança a garganta, única parte descoberta de seu corpo. Agonizante, Heitor pede-lhe que não entregue seu cadáver aos cães e às aves de rapina, mas Aquiles nega piedade, e depois de atravessar sua garganta mais uma vez com a lança, ata-o pelos pés a seu carro e arrasta o cadáver em volta do túmulo de Pátroclo.
Somente com a intervenção de Zeus, Aquiles aceita devolver o cadáver a Príamo, rei de Tróia e pai de Heitor. O poema termina com os funerais do herói troiano.
Alguns dos personagens da Ilíada, em particular Aquiles, encarnam o ideal heróico grego: a busca da honra ao preço do sacrifício, se necessário; o valor altruísta; a força descomunal mas não monstruosa; o patriotismo de Heitor; a fiel amizade de Pátroclo; a compaixão de Aquiles por Príamo, que o levou a restituir o cadáver de seu filho Heitor.
Nesse sentido, os heróis constituem um modelo, mas o poema mostra também suas fraquezas - paixões, egoísmo, orgulho, ódio desmedido. Toda a mitologia helênica, todo o Olimpo grego, com seus deuses, semideuses e deidades auxiliares, estão maravilhosamente descritos.
Os deuses, que mostram vícios e virtudes humanas, intervêm constantemente no desenvolvimento da ação, alguns em favor dos aqueus, outros em apoio aos troianos. Zeus, o deus supremo do Olimpo, imparcial, intervém apenas quando o herói ultrapassa os limites, ao proporcionar o tenebroso espetáculo de passear à volta de Tróia arrastando o cadáver mutilado de Heitor.
O poema encerra grande volume de dados e pormenores geográficos, históricos, folclóricos e filosóficos, e descreve com perfeição os modelos de conduta e os valores morais da sociedade do tempo em que foi escrita a obra.
Uma questão muito discutida é o fundo histórico do ciclo da guerra de Tróia. Possivelmente, sua origem remonta a reminiscências da luta, travada antes da invasão dória, no século XII a.C., entre povos de cultura micênica, como os aqueus, e um estado da Anatólia, o de Tróia.
É historicamente comprovada a existência de estabelecimentos micênicos na Anatólia, sem que se conheçam as causas possíveis da guerra.
O mundo helênico a que se refere a Ilíada não parece circunscrever-se ao de uma época cronológica determinada.
É muito provável que as lendas foram incorporando elementos de diferentes etapas da civilização, no curso de sua transmissão oral e até textual. Aponta-se, por exemplo, a descrição de armamentos e técnicas militares, e até rituais, correspondentes a diferentes períodos históricos, desde o micênico a aproximadamente meados do século VIII a.C. Salvo alguns prováveis acréscimos atenienses, nenhum dado ultrapassa esse período, o que reforça a tese de que o poema foi redigido nesse último período.
A língua e o estilo homéricos foram em grande medida herdados da tradição épica. Por esse motivo, a língua, basicamente o dialeto jônico, com numerosos elementos eólios, é um tanto artificial e arcaizante, e não corresponde a nenhuma modalidade falada normalmente. A métrica empregada é o hexâmetro, verso tradicional na épica grega.
Sua autoria é atribuída a Homero, poeta semilendário, que teria vivido na Grécia no século X antes de Cristo. O assunto capital do poema é a guerra de Tróia. O termo "Ilíada" é a forma portuguesa do grego "Iliás", vindo pelo latim da Ásia Menor. Divide-se a obra em 24 cantos, contendo 15.000 versos hexâmetros. Apesar de seu argumento ser extraído da famosa guerra troiana, não a narra por completo. No 2º ano desse conflito, rebentou uma animosidade entre Agamenon e o guerreiro Aquiles.
Agamenon estava à frente das forças sitiantes, havia se apoderado de uma escrava de nome Briseida, que coubera a Aquiles na divisão dos despojos de guerra. Aquiles não se conforma com isso, e recusa a continuar a combater. A sorte dos gregos declina, e os troianos aproveitando a ausência do herói invencível, infligem várias derrotas ao adversário. Pátroclo, amigo de Aquiles, chefiando os Mirmidões obtém uma vitória, mas perece nas mãos de Heitor, príncipe troiano.
Aquiles alucinado com a perda do amigo, resolve vingá-lo. Revestido das armas que Vulcano lhe forjara, retorna ao campo de batalha e destroça o inimigo. Mata Heitor e acorrenta seu cadáver ao carro de triunfo. Seguem-se os funerais de Pátroclo. Por sua vez, Príamo, pai de Heitor, consegue de Aquiles permissão para sepultar o filho. A mitologia narra a história completa dessa guerra, tornada imortal na grande epopéia.
O assunto do poema é a guerra de Tróia. O termo “Ilíada” origina-se de “Iliás”, o que quer dizer “a respeito de Ilion”, o nome de uma cidade na costa da Ásia Menor. Na Ilíada há 24 cantos, com 15 mil versos. Ainda que seu argumento seja a Guerra de Troia, não é uma narração completa do que aconteceu. Trata do segundo ano deste conflito, quando iniciou uma contenda entre Agamenon e Aquiles. Agamenon, que liderava as forças sitiantes, tomou como sua uma escrava chamada Briseida que, na verdade, deveria pertencer a Aquiles na divisão dos despojos de guerra.
Aquiles fica furioso e diz que não mais combate. Com isso, a sorte dos gregos começa a declinar, e os troianos aproveitando-se da ausência de Aquiles (que era invencível por ter sido mergulhado numa poção mágina durante a infância,o herói invencível) conseguem diversas vitórias. Pátroclo, amigo de Aquiles, chefiando os Mirmidões, obtém uma vitória, mas é morto por Heitor, príncipe troiano.
Aquiles, alucinado com a perda do amigo, volta às batalhas e destrói o inimigo. Mata Heitor e acorrenta seu cadáver ao carro e dá voltas em torno das muralhas da cidade. Seguem-se os funerais de Pátroclo. Por sua vez, Príamo, pai de Heitor, consegue de Aquiles permissão para sepultar o filho. A mitologia narra a história completa desta guerra.
Sao as seguintes as principais personagens:

Troianos:
- Páris, filho de Príamo e Hécuba. Fora abandonado no monte Ida, por causa de uma predição funesta: ele haveria de provocar a ruína de Tróia. Amamentado por uma ursa e criado por um pastor, vive sua infância e adolescência, despreocupado e feliz. Amou depois a ninfa Enone. Pastoreava os rebanhos naquele monte, quando lhe apareceram três deusas: Vênus, Juno e Minerva. Elas disputavam o prêmio da beleza e o célebre fruto que a Discórdia atirara nas bodas de Tétis e Pelau com a inscrição: "'A mais formosa" Escolhido como Juiz, Páris optou por Vênus. Esta, agradecida, promete-lhe algo maravilhoso: ele possuiria a mulher mais bela da terra. Reconciliado com o pai, Páris foi enviado à Grécia.
Chegando a Esparta, durante a ausência de seu rei Menelau, apaixona-se pela rainha Helena, e a rapta. Quando do casamento entre Menelau e Helena, os príncipes gregos haviam prometido defender a deslumbrante mulher, caso isso se tornasse necessário. Estava lançado o estopim: Menelau, ao regressar, convoca os príncipes, e Agamenon, seu irmão, é eleito chefe supremo das tropas que iriam resgatar a rainha, numa guerra prolongada de dez anos. Teria sido Páris (ou Apolo nele disfarçado) que ferira Aquiles no calcanhar, matando-o.
— Hécuba, esposa de Príamo. Teve, conforme Homero, 50 filhos. Viu-os morrer quase todos. Conduzida prisioneira pelos gregos para a Trácia, acabou metamorfoseando-se em cadela.
- Enéias, príncipe, filho de Anqulses. Depois que Tróia caiu, conseguiu escapar, carregando às costas o velho pai, mas não alcançando salvar sua esposa Creusa. Torna-se herói da epopéia de Virgílio.
- Laocoonte, filho de Priamo Quando viu que os seus se deixavam enganar pelo estratagema grego, - o cavalo de pau, — correu furioso para não permitir a entrada do engenho na cidade Atirou um dardo contra os flancos do cavalo. os troianos consideraram tal atitude uma impiedade, que se fortaleceu, quando duas serpentes vindas do mar, chegaram ao altar em que estavam os filhos de Laocoonte, envolvendo-os nos seus anéis. o pai, na ânsia de salvá-los, corre em socorro, morrendo sufocado com os dois filhos.
- Cassandra, filha dos reis de Tróia Foi amada por Apolo, que lhe deu o dom da profecia. Previu a ruína de Tróia, e quando ocorreu foi levada por Agamenon para a Grécia. O príncipe sensível ao seu mérito e beleza, não a atendeu, porém, quando ela o advertiu da desgraça que o aguardava, na traição da rainha infiel Clitenestra.

Do o lado grego:
- Nestor, rei de Pilos. Cavaleiro de Gerênia é uma das figuras mais bem acabadas de Homero. Continuamente a ele se refere, tanto na Ilíada, como na "odisséia". No primeiro poema, encarna o símbolo cie prudência nos conselhos que emite, e coragem nos feitos de guerreiro. Já na "Odisséia", vemo-lo tranqüilo, no gozo da vida familiar.
— Ulisses, príncipe de Ítaca, notável pela astúcia, autor do plano engenhoso que deu a vitória aos gregos. Na "Odisséia" ocupa o papel central.
E outros heróis como: Ajax, impetuoso guerreiro; Diómedes, célebre pela crueldade; Filoctetes, com suas flechas temíveis e matador de Páris; Idomeu, rei de Creta e filho de Deucalião.
Quanto à intervenção dos deuses, que tomam parte ativa no poema, Juno, Palas e Netuno colocaram-se ao lado dos gregos, enquanto Vênus, Marte e Apolo postaram-se ao lado dos troianos.
A Ilíada é composta de 15.693 versos em hexâmero dactílico, que é o formato tradicional da épica grega. Hexâmero é um verso composto de seis sílabas poéticas e dactílico faz alusão ao ritmo do poema, composto de uma sílaba longa e duas breves, já que o grego (e o Latim) não possuem sílabas tônicas, e sim breves e longas.
A linguagem utilizada é o grego, num dialeto Jônico, e acredita-se que a Ilíada venha da tradição oral, ou seja, era cantada pelo rapsodo. Existem diversas seções que se repetem, como "ganchos" que facilitariam a memorização pelos aedos, indicando sua natureza de obra transmitida oralmente. Só muito mais tarde os versos foram compilados numa versão escrita, no século VI a.C. em Atenas. O poema foi então posteriormente dividido em 24 Cantos, divisão que persiste até hoje. A divisão é atribuída aos estudiosos da Biblioteca de Alexandria, mas pode ser anterior.
Os gregos acreditavam que a guerra de Tróia era um fato histórico ocorrido durante o período micênico, durante as invasões dóricas, por volta de 1200 a.C.. Entretanto há na Ilíada descrições de armas e técnicas de diversos períodos, do micênico ao século VIII a.C., indicando ser este o século de composição da epopéia.
A Ilíada influenciou fortemente a cultura clássica, sendo estudada e discutida na Grécia (aonde era parte da educação básica) e, posteriormente, no Imperio Romano. Sua influência pode ser sentida nos autores clássicos, como na Eneida, de Virgílio.
Até hoje considerada uma das obras mais importantes da literatura mundial.
Já os antigos sabem pouco ou nada sobre a vida de Homero, e menos ainda sobre a sua datação. Quanto à sua pátria, são um tópico da erudição clássica as discussões sem solução sobre este ponto. Mais que de Homero, em relação com as obras a ele atribuídas há que falar da lenda da Guerra de Tróia.
Ao redor do século viii a. C. aparecem as epopeias inspiradas na lenda da Guerra de Tróia: a Ilíada e a Odisseia. Segunda o tradição, o seu autor é Homero, rapsodo cego e nómada cuja actividade literária se baseia nas tradições orais, transmitidas de geração em geração, sobre as expedições gregas a Tróia (no Noroeste da Ásia Menor).
A lenda troiana narra o seguinte: Paris, filho de Príamo, rei de Tróia, rapta a bela Helena, esposa de Menelau. Forma-se então, para vingar a afronta, uma confederação grega sob as ordens de Agamémnon, irmão de Menelau. Os chefes gregos (Agamémnon, Menelau, Aquiles, Ajax, Ulisses, Heitor, Eneias e outros) assedeiam Tróia durante dez anos e, após múltiplos episódios heróicos, conquistam-na e incendeiam-na. Ulisses (ou Odisseus) demora dez anos a regressar a sua casa, correndo pelo caminho uma infinidade de aventuras.
Estas duas obras caracterizam-se pela sua universalidade, pois superam as barreiras do tempo (há mais de vinte e cinco séculos que são lidas com interesse) e do espaço (todos os povos do Ocidente as conhecem e admiram).
Homero é, cronologicamente, o primeiro poeta europeu e um dos mais importantes. A linguagem da Ilíada e da Odisseia, de incomparável beleza, além de estar na base da unidade idiomática grega, expressa as virtudes e os desejos mais nobres: a honra, o patriotismo, o heroísmo, o amor, a amizade, a fidelidade, a hospitalidade, etc.
A Ilíada relata o assédio de Tróia pelos Gregos até à queda da cidade e desenrola-se no acampamento grego. O seu argumento é baseado na cólera de Aquiles, herói heleno que, num dado momento, reúne com a chefe Agamémnon e se recusa a continuar a lutar. Ao morrer em combate o seu amigo Pátroclo, Aquiles, afectado pela ira e desejoso de vingança, regressa ao campo de batalha. Luta com Heitor, que mata Pátroclo, e mata-o. O rei Príamo, pai de Heitor, pede clemência para os restos do seu filho. Aquiles cede e os Troianos celebram as honras fúnebres do príncipe troiano.
A Ilíada é um relato épico cheio de grandeza e de heroísmo e de argumento relativamente simples.
Na Odisseia o argumento é centrado em Ulisses e seus companheiros, no seu filho (Telémaco) e na sua mulher (Penélope). Ulisses, rei de Ítaca, é esperado durante anos, após a guerra de Tróia, pela mulher e pelo filho. Penélope, assediada por vários pretendentes, promete-lhes escolher marido quando acabar de tecer um tapete, que tece durante o dia e desfaz de noite. Telémaco corre diversas aventuras à procura do pai. Ulisses vê dificultado o seu regresso a Ítaca por diversos obstáculos: tempestades, magos, sereias, etc. Entre os perigos que passam Ulisses e os seus companheiros conta-se a luta com Polifemo, gigante com um só olho na fronte e devorador de homens. Ulisses chega por fim a Ítaca incógnito, mata os pretendentes e, finalmente, é reconhecido pela mulher e pelo filho.
A Odisseia é um conjunto de aventuras mais complexo que a Ilíada. As astúcias de Ulisses, as aventuras do seu corajoso filho Telémaco, a fidelidade de Penélope e outros aspectos desta epopeia fazem que seja mais humana, perante o aspecto predominantemente heróico da Ilíada.
A poesia épica, em que é narrada uma aventura ou conquista, é a mais importante forma de expressão grega da Antigüidade clássica. Em Roma desenvolve-se a poesia satírica e a poesia lírica.

Grécia

A Ilíada e a Odisséia (século IX a.C.?), poemas em 24 cantos atribuídos a Homero, são os primeiros grandes textos épicos. Na Ilíada, a narrativa da Guerra de Tróia é associada a reflexões sobre a vida do homem e suas relações com o plano divino. A Odisséia narra as aventuras de Odisseu (Ulisses), em sua volta para Ítaca. Esses textos servem de modelo para outros poemas épicos, como a Teogonia (A origem dos deuses), de Hesíodo. Paralelamente, desenvolvem-se, até o século III a.C., a poesia lírica, com Píndaro e Safo, Anacreonte e Baquílides; a oratória, com Górgias e Demóstenes; a fábula, com Esopo; a historiografia, com Heródoto de Halicarnasso; e a biografia, com Plutarco de Queronéia e Luciano de Samósata.
Homero (séc. IX a.C.?) teve sua existência contestada, em 1795, pelo alemão Friedrich August Wolff, que, com base em estudos estilísticos, afirmou serem a Ilíada e a Odisséia obras de dois poetas diferentes. Outros historiadores acham que elas podem ser obras coletivas, ou mesmo que Homero teria compilado poemas populares. Tradicionalmente, Homero é representado como um velho cego que percorria as cidades declamando versos.

Roma

A influência helênica sobre sua literatura é grande, a começar pela épica: a Eneida, de Virgílio; o poema didático A natureza das coisas, de Lucrécio; e a Farsália, de Lucano, celebrando a vitória de César sobre Pompeu na batalha do mesmo nome. Mas as maiores expressões da literatura romana estão na poesia satírica os epigramas de Marcial, Juvenal e Pérsio ou lírica: as Éclogas e as Bucólicas, de Virgílio, as Odes, de Horácio, os poemas amorosos de Catulo. Na prosa, destacam-se o Satyricon, de Petrônio, e o Asno de ouro, de Apuleio. Em suas fábulas em versos, Fedro imita o modelo de Esopo. A oratória grega tem em Cipião, o Antigo, e Cícero seus maiores seguidores.
Virgílio (70 a.C.-19 a.C.) nasce perto de Mântua. De família pobre, estuda filosofia e retórica em Roma com grandes mestres e passa a freqüentar os círculos eruditos da cidade. Em Eneida, narra a viagem do troiano Enéias, a quem os deuses encarregaram de plantar no Lácio a pedra fundamental de uma cidade que, mais tarde, será Roma. Sua literatura vai influenciar muitos escritores da Idade Média.

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