segunda-feira, 25 de abril de 2011

IMPÉRIO PERSA

Tribos nômades, originárias da Ásia Central e do sul da Rússia, estão na origem étnica do Império Persa (539 a.C.-331 a.C.). Remonta a 6.000 a.C., data presumível da primeira comunidade instalada no planalto iraniano, entre o mar Cáspio e o Golfo Pérsico.
O altiplano iraniano sofre, no decorrer dos milênios, invasões de vários povos, sobrevivendo, portanto, sob a influência de diversos domínios, em que se destacam os assírios e os caldeus. Mas a data da criação do Império é reconhecida como a do ano de 539 a.C., quando o chefe persa Ciro II, o Grande submete as sociedades da Mesopotâmia (caldeus e assírios). Torna-se rei também dos medos, povo que derrotara os assírios, em 612 a.C. Ciro cria a dinastia Aquemênida, assim chamada em homenagem ao pai, Aquemenes. Excelente estrategista militar, consolida a hegemonia no Irã com campanhas exemplares. Conquista a Babilônia, o reino da Lídia e as colônias gregas da Ásia Menor. Trata com respeito os vencidos, poupando seus costumes e sua religião. É chamado de o rei do mundo.
Cambises (529 a.C.-522 a.C.), seu filho e sucessor, estende o Império até o Egito. Morre em 522 a.C. e é substituído por Dario, o Grande, que derrota uma tentativa de usurpação do trono pela casta sacerdotal. É exatamente durante seu reinado que o Império Persa atinge o auge. Dario dá continuidade aos planos de hegemonia universal de Ciro, conquistando a Trácia, a Macedônia e territórios na Índia. Considerado um gênio político da Antiguidade, divide o reino em 20 províncias, as satrapias, para facilitar seu governo.
Conjuga a autonomia regional com o poder central irrefutável. Constrói estradas entre as satrapias que permitem o deslocamento rápido de tropas e mercadorias. Incentiva a difusão do zoroastrismo, religião baseada nos ensinamentos de Zoroastro, que tolera as crenças entre os povos, incentivando a prática da sinceridade e a adoção do bem e da verdade contra o mal e a mentira. Mas a extensão do Império, calculada em cerca de 8 milhões de km, coloca em risco sua administração. Torna-se impossível controlar as constantes rebeliões no vasto território.
Xerxes (519 a.C.-465 a.C.) sucede Dario em 486 a.C. e enfrenta lutas no Egito e na Babilônia. Seus herdeiros perdem a supremacia para os gregos durante as Guerras Médicas. O antigo rival grego, agora protagonizado na figura de Alexandre, o Grande, acaba por transformar-se na potência do Mediterrâneo Oriental. Derrota Dario III, último representante da dinastia Aquemênida, na Batalha de Arbela, em 331 a.C., pondo fim ao Império Persa.
A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, no extenso planalto do Irã. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis.
A partir do ano 2000 a.C., a região foi sendo ocupada por povos pastores e agricultores, vindos da Rússia.

O Império Persa

Desde o século VIII a.C., os medos tinham constituído um reino e possuíam um exército ágil e organizado. Valendo-se disso, submeteram os outros povos iranianos, inclusive os persas, cobrando-lhes tributos. Essa situação prolongou-se até 550 a.C., em que o príncipe Ciro, o Grande, liderou uma rebelião contra os medos e sai vitorioso. Com o objetivo de obter riquezas e resolver problemas causados pelo aumento da população e pela baixa produção agrícola local, Ciro, o Grande, deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, o exército persa apoderou-se de uma imensa área. Ciro tornou-se , então, o imperador do Oriente Antigo.
Dario I dividiu o Império Persa em províncias e nomeou administradores de sua confiança. No Império, as comunicações, o comércio e o deslocamento de tropas eram facilitados por grandes estradas. Dario e Xerxes foram derrotados ao tentarem conquistar a Grécia. Essas derrotas, somadas às rebeliões dos povos dominados e às disputas pelo poder, enfraqueceram o Império Persa, que foi conquistado por Alexandre da Macedônia em 330 a.C.

A religião Dualista dos Persas

Os persas criaram o zoroastrismo, uma religião dualista que acreditava na existência de dois deuses: Ormuz (Bem) e Arimã ( o Mal). Os princípios do zoroastrismo foram reunidos num livro, o Zend Avesta. Vários deles influenciaram o judaísmo e o cristianismo.
Fonte: www.brasilescola.com

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